Hoje eu não tô. Nem tenta.

No dia 9 de setembro eu escrevi um texo que não foi postado, pois não tinha blog ainda. A minha sensação hoje é bem parecida, entao está aí, para vocês conferirem, todo o meu cansaço em parágrafos.


  "A pelada acabou e eu dei um pulinho na net pra tentar fazer minha torcida ficar menos chateada.
Ah, mas não deu. Sabe, quando a torcida, que é sempre revoltadinha, grita, troveja, diz isso, chinga aquele, eu não ligo, no máximo repreendo um ou outro. Nossa torcida é muito mimada mesmo. Mas quando aqueles flamenguistas, de raça, de orgulho, de sempre, ficam em silêncio, retumba tristeza dentro de mim. É porque o bagulho tá doido. Ver figuras como Muhlenberg em silêncio, dói muito. Todas os twitts do @MENGoOOOL começavam pela expressão 'Dói muito'. Ah cara! Isso não se faz com esses caras não! O povo tem relevado tanto, apoiado quando ninguém mais o faz, isso é derrota!

E não adianta, tentar achar um culpado atual! O Zicão, o cara que mais pensa no bem do Mengão? O Silas que teve agora o terceiro jogo com a galera? Os jogadores que acabaram de chegar, ou os que ganharam o título ano passado? Não vejo a quem culpar, isso me causa uma introspecção, pausada somente para escrever esse texto.

Hoje, não saí com o manto pelas ruas. Não senti vontade. Não quis conversar sobre futebol. Não quis ler os eternos motivos/desculpas dos jogadores. Hoje não sei o que se passou na Gávea. Não sei nem o que se passa dentro de mim.

Tenho uma semana do cão, com mil problemas em todas as áreas, mas reservo um pouco de felicidade para as quartas e domingos, onde deposito minha melhora de humor na dúvida do Fla. Mas tem deixado de ser dúvida ha um tempo. É a certeza de que vou me desapontar. Li o post do Muhlenberg hoje. Dizia quase a mesma coisa. Os flamenguistas estão tristes. Isso é pior que estar puto.

Hoje estou de luto e sem esperança. Só por hoje não quero mandar uma mensagem de força para os jogadores. Só por hoje não quero gritar ao mundo o meu amor. Só por hoje não quero encarar um tricolor de marra. Mas logo eu, que sempre prometi estar contigo, Mengao! Que prometi sempre honrar o Manto Sagrado! É... Mas sempre não é todo dia."



Um obs básico, hoje eu saí sim com o manto pelas ruas, e se encontrasse com um tricolor marrento, descontava nele a minha revolta.


SRN

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